JOHN KENNEDY TEIXEIRA LIMA
Psicanalista Clínico | ITR 19891

Sou psicanalista, pedagogo especializado em neuropsicopedagia e pós-graduando em neuropsicologia. Também sou membro do Grupo de Estudos, Atendimento e Supervisão Psicanalítica (GEASP). Minha prática clínica é focada em oferecer suporte a pessoas que enfrentam uma imensa variedade de desafios emocionais, sobretudo aquelas que foram expostas a situações que envolveram abuso de parceiros narcisistas patológicos.

“Toda palavra tem sempre um mais-além, sustenta mais funções, envolve muitos sentidos. Atrás do que diz um discurso há o que ele quer dizer, e, atrás do que ele quer dizer, há ainda um outro querer dizer, e nada será nunca esgotado”

Jacques Lacan

Psicanalista

Falta de tempo ou fuga de si mesmo?

Muitas pessoas, quando recebem a sugestão de buscar psicoterapia, alegam como motivo comum a falta de tempo. No entanto, esse motivo pode estar escondendo uma profunda resistência em enfrentar questões emocionais difíceis. A suposta falta de tempo pode mascarar um medo subjacente de lidar com conteúdos emocionais reprimidos no inconsciente, tais como traumas não resolvidos, conflitos internos ou padrões de comportamento prejudiciais. Enfrentar alguns aspectos de nós mesmos pode parecer assustador. Por isso, é possível que, inconscientemente, busquemos evitar esse desconforto em vez de confrontá-lo de frente. Contudo, adiar a busca por ajuda pode apenas prolongar nossos sofrimentos emocionais, gerando…

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Amor e psicanálise

Para Freud, fundador da psicanálise, o amor é uma das manifestações da libido, a energia psíquica que impulsiona o ser humano a buscar a satisfação de suas necessidades e desejos. Dessa forma, o amor poderia ser entendido como uma forma de sublimação, ou seja, de canalizar a libido para objetos socialmente aceitos e valorizados.  No entanto, o conceito de amor no pensamento freudiano também envolveria um conflito entre o princípio do prazer, que busca a gratificação imediata e ilimitada, e o princípio da realidade, que impõe limites e frustrações. O amor seria, portanto, uma fonte de felicidade e de sofrimento,…

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Por que as pessoas fazem jogos de desinteresse?

Os chamados jogos de desinteresse são estratégias que algumas pessoas adotam para fingir que não estão interessadas em alguém, ou que estão menos interessadas do que realmente estão. Essas estratégias podem ter várias causas e consequências, podendo resultar em confusão, frustração, angústia e desgaste. Para a psicanálise, os jogos de desinteresse podem ser vistos como um modo de expressão do que é denominado como formação reativa. Esse conceito foi descrito por Sigmund Freud (2011) e diz respeito a um mecanismo de defesa que consiste em manifestar diametralmente o oposto do que se sente/deseja. Isso pode ocorrer quando o ego se…

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